17.3.03
TIMBRE
Teus dedos seguram minha nuca, outros, com mais urgência, fazem meus cabelos as rédeas de meu tormento primata. O quadril, de viril motor, impulsiona o pau carne quente adentro. Lágrimas molham o lençol, a rosa de tenras pétalas aperta o falo que a penetra. Venha, pode vir, encoste tua pele lisa contra a minha, teu almíscar perfuma meus lábios, o pau se aninha em minha língua e teu amor explode no céu da minha boca. Tua lava, ainda quente, se verte sinuosa pelo rosto. E descanso deitada em tua virilha, de onde avisto a serra máscula.
Texto de Andréa del Fuego,
especialmente enviado a este blogue.
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