21.9.04
MICROVÍRUS
Quem me contou isso hoje, ao telefone, foi o poeta Carpinejar. Que disse assim, sei lá, "o microconto virou um vício", um vírus, um verso maníaco. Ele pensou um hoje, tipo:
Desconfio do copo.
Deixo todo veneno na boca.
E direto de Natal, no mesmo pique, recebi uma microobra do Daniel Minchoni, a saber:
Só mesmo sendo fresco
para agüentar uma
mulher gelada como aquela.
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