5.7.06
+ LEITURAS
E continuo recebendo alguns livros e revistas e palavras outras pelos correios e maravilha! Sobre isso, seguem abaixo algumas linhas:
[01] O livro Por que escrevo? e o Como escrevo? - reunião de depoimentos de escritores respondendo, digamos, ao assunto. Copilação/organização de José Domingos de Brito para a editora Novera. Eu participo do primeiro volume.
[02] Nas duas edições, nomes como os de Adolfo Bioy Casares, Ariano Suassuna, Drummond, Graciliano Ramos, Hilda Hilst e Lobo Antunes.
[03] E saiu a segunda edição do Caos Portátil, almanaque de contos comandado pelos amigos cearenses Jorge Pieiro e Pedro Salgueiro. Entre os autores convidados estão Amilcar Bettega Barbosa, Ana Miranda, Eduardo Jorge e Rinaldo Fernandes.
[04] Direto dos Estados Unidos chegaram os contos de Mírian Freitas. Ela que é mineira e que leciona na cidade de Framingham em Massachusetts. O livro se chama Intimidade Vasculhada e saiu este ano pela editora Imprimatur.
[05] E acabou de sair o novo volume da coleção Fora dos Eixos, da Objetiva, que já havia lançado os originais de Maria Valéria Rezende e Paulo Scott. Trata-se do Memória de Fogo, romance de estréia do alagoano, residente em João Pessoa, Ronaldo Monte.
[06] E é bela e vibrante a Revista de Autofagia, vinda de Belo Horizonte. "Uma autoprodução", afirmam os editores. "Dentro de um conceito que leva adiante a máxima anarquista faça você mesmo" e sem medo e maravilha!
[07] À moda da Coyote, a Autofagia traz entrevistas e poesias e fotos e quadrinhos de uma turma bem bacana. Entre os destaques, os ótimos Amarildo Anzolin (para quem tive a honra de assinar a orelha do livro/CD Eu Também) e Marcelo Sahea e Nicolas Behr.
[08] Vale lembrar que a revista, publicada pelo selo Na Marra, será lançada no dia 13 de setembro na Mercearia, com a presença do Nicolas, do Marcelo e do Bruno Brum e quem mais vier.
[09] Ah! O Bruno Brum é um dos editores da Autofagia e autor do Mínima Idéia (Sêlo Editorial), que li/vi num fôlego. Poeta da palavra desenhada, espacial, visual. Vupt, vapt. Um dos poemas do livro: "lesma a esmo / mesmo sem conversa / mesmo que dispersa / num banho de sal" ou "fodido / como um refém / nascido".
[10] É isso. Amanhã digo mais de outras palavras e revista e livros e tenho ditO.
|
