10.7.06
REVISTA II
Sou um cara que não sabe amar muito. Só fui abraçar a minha mãe no ano passado. A vida é dura na periferia. A gente ama e odeia na mesma proporção. [...] As pessoas se esquecem que existe gente de periferia em todos os lugares. O cara faz o almoço dele, varre a porta dele, abre o condomínio dele. As pessoas da elite têm muita sorte que a gente é honesto. Se o povo brasileiro não fosse honesto, ia fuder tudo. [...] ONG dá dinheiro pra caralho. Tem muita ONG aí que é sala cheia de troféu. Fui a algumas fundações que não têm nem uma pegada de criança na parede.
[ Ferréz, em entrevista à revista Trip deste mês ]
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