10.7.06
REVISTA III
A minha maneira de não ser um sujeito escroto é cultivar um sofisticadíssimo senso de escrotidão. [...] Costumo dizer que não bebo socialmente. Eu vomito socialmente. [...] Fui membro do Partidão, mas eu ia nas reuniões para comer as mulherzinhas. As comunistas davam. [...] Um dia, tomei um porre. Pau duro, coração mole, rolou. Mas o travesti era respeitado, o porteiro chamava ele de "seu Bijou". [...] Quando a Cissa (Guimarães) me deu um pontapé nos colhões, para justificar, me disse: "Mas é porque eu te amo". Então me ama menos. "Me amem menos" seria um bonito epitáfio.
[ Paulo César Pereio, em entrevista à revista Playboy deste mês ]
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