18.4.07
QUATRO RAPIDONAS
[1] E numa conversa recente com o Moacyr Scliar, Nelson de Oliveira perguntou por que nós, escritores de hoje, não conseguimos viver da escrita. Quando a coisa melhora, Scliar? Ao que respondeu o autor gaúcho: "não se preocupe, Nelson. Os primeiros setenta anos são assim mesmo".
[2] E no meu conto The End, do livro Angu de Sangue, há um trecho. bem atual, infelizmente, acerca dos Estados Unidos: "até nisso eles estão desenvolvidos. Estão nas escolas crianças que matam outras crianças" e tenho ditO.
[3] E lembrando que amanhã, quinta, às 19h30, na Livraria Cultura do Villa-Lobos, estaremos eu e Marçal Aquino e Celso Mauro Paciornik e Alexandre Barbosa de Souza em um debate-papo sobre literatura e violência.
[4] E, a quem interessar possa, explico: eu nunca escrevo sobre violência. Escrevo sob violência. E beijabraços e té a próxima e fui.
|