21.11.07
A BALADA É NOSSA
Eta danado! Foram quatro dias no maior agito e tenho ditO. Ritmo baladeiro inesquecível e surpreendente. Nem sei como fazer um balanço. Eis que me canso, de repente, só de lembrar. Dormi poucas horas, sei lá. Mas tudo está vivo. E acordado. Começamos, na quinta, com a homenagem ao Piva. Cujas imagens já foram parar na TV Cronópios. É só clicar aqui em cima. Agradeço ao Edson e ao Pipol pela sempre audiência e atenção e maravilha! E na mesma quinta teve o Popular, do Paulo Scott, agitando a noite fria. Isso porque a tarde já estava quentinha. No papo mais que debochado entre Trevisan, Alonso Sánchez e Suênio Campos de Lucena. E na sexta valeu a pena conferir os militantes da poesia fazendo ruir a casa. Em defesa da palavra estavam o performático e incendiário Miró e o Chacal e o Sebastião Nunes e o Sérgio Vaz. Bráulio Tavares, oh!, foi uma das sensações da mesa das 14h30 e beleza! E à noite uma multidão para acompanhar o lançamento do Xico. Antes disso, teve a peça Dois Perdidos Numa Noite Suja. Moçambicana e originalíssima. No sábado, belo papo comandado por Del Fuego. E tenho receio de esquecer alguém. Amém! O público veio para acompanhar tudo. Em pleno feriadão. Quem foi à Biblioteca Alceu Amoroso Lima viu a viva conversa bem-humorada entre Ferréz e camaradas. E o show Cantos Negreiros sacudiu o espaço. Gente pendurada por todos os lados. Aplaudindo e urrando os nomes de Aloísio e Fabiana. E a fila no Ó do Borogodó estava dos diabos. E parecia um show de rock a palestra histórica-antológica, em homenagem ao João Alexandre, que reuniu os papas Antônio Cândido, Bóris e Davi. E ai de mim! Procurando forças na pestana. A vinda do angolano Luandino Vieira foi um sonho real. Pisava ele no Brasil depois de vinte anos. E a platéia acotovelada, emocionada por causa de suas palavras. Simples e humanas. Vale lembrar: na Balada, três Prêmios Camões acabaram por se encontrar - Cândido, Luandino e Lygia Fagundes Telles. E ave! Ao final, o show do Lirinha foi de arrebentar. Sensacional. Tudo deu supercerto, etc. e tal., e marcha para o calendário da cidade. Essa tamanha felicidade. Quem viu pôde sentir. Agradeço às várias mensagens, enfim, que eu recebi. Entre elas, a do Bruno Lima, que diz, feliz: "a Balada nos deu orgulho de ser brasileiro". Principalmente quando fico pensando como conseguimos organizar, sem verba, eu e Maria Alzira Brum Lemos, toda esta festa. Afetiva. Para todos a mesma alegria. Um brinde! Depois desta Balada, nada será como Dantes. Aquelabraço grato a todos e depois eu conto mais. E fui e avante!
|