1.11.07
E A BALADA DE HOJE
Quem avisa desta festa, logo abaixo, é o amigo Ronaldo Bressane. Estaremos todos lá e eta danado!
Não seriam cartas de amor não fossem ridículas, no serian poemas líricos no fueran bregas [no fueran emos]. Nesta quinta-feira 1-11, lanzo um libriño llamado "Cada Vez Que Ella Dice X". Son 18 poemos que vagan entre bolero, samba-canção y trip-hop de subúrbio. A editora é a Yiyi Jambo, prima paraguaya da porteña Eloisa Cartonera e da brasuca Dulcinéia Catadora - livros artesanais, baixa tiragem, capas em papelão recolhido de las calles por augustos catadores; en caso de mi libro, tapas irrepetibles pintadas por el Domador de Yakarés. Poesia barata inspirada em musas caríssimas, os 18 poemos foram recatados entre "O Impostor" e o inédito "Lua Vermelha", fermentados em barris de uísque falsificado y quarados en portuñol o spanglish selvaje. O editor, por supuesto, é o mitológico Douglas Diegues. Ele também lança um libreto de amor incondicional, "Rocío", lavrado y ladrado em honra da pin-up-mor de los chacos Rocío Núñez. Também seran jogados en las arenas de la Mercearia São Pedro los titulos "La Mujer és un Gluebo da Muerte - Una Noubellita Sangrenta de Amor a Quemmaropa", de Xico Sá, "Monarks Atravesan el Apa", de Joca Terron, "Meu Doce Valium Starlight", do MaickNucleaR, "Predadores da Utopia", do Lau Siqueira, e um outro livro meu, "Corpo Porco Alma Lama". A partir das 21 horas y hasta el fin de la cachaza o del corazón, o que acabar primeiro. Buera allá!.
Em tempo: Xico Sá lançará na noite do dia 16 de novembro, na mesma Mercearia e durante a Balada Literária, o seu Caballeros Solitários Rumo ao Sol Poente (Editora do Bispo). Diz ele: "é uma história surreal de uma São Paulo vista com ácido na cabeça". Ao lado dele, no mesmo dia, o poeta Danislau Também lança o seu O Herói Hesitante. E mais não digO e vamos que vamos e avante! Fui.
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