25.2.08
AGRADECER & ABRAÇAR
E aí tem sempre alguém que aproveita para pensar. Ele agora, até que enfim, vai abandonar a carreira literária para virar ator. Ou sei lá, animador de auditório. Rarará. O texto dele tem mais apelo ao vivo e tenho ditO. Será? Eis que logo aviso: continuarei escrevendo. Oh! Porque é onde primeiro agarro as palavras no tato. No som e no compasso. É no teclado onde ensaio as leituras, sempre digo: escrevo em voz alta. Por isso essa fala e esse vexame. Essa celebração que foi a temporada do Cantos Negreiros. O que eu tenho recebido de e-mails e louvações, agradeço. Quem viu sabe bem do que eu estou falando. O tanto que foi bom e inesquecível dividir o palco, mais uma vez, com a irmã de sangue Fabiana Cozza. Com a voz portentosa de Aloísio Menezes. Dou meu salve-salve a eles. E aos músicos idem: Douglas Alonso, Felipe Roseno, Marcos Paiva e Rodriguinho Campos. Ave nossa! E imaginar que essa história começou no lançamento do Contos Negreiros em 2005! De lá para cá, já nos apresentamos em Caxias do Sul, Parati, Recife, Salvador. Em Itu e pelo interior. Em algumas unidades do SESC São Paulo e eta danado! Mas foi na biblioteca Alceu Amoroso Lima que o show se consolidou, posso dizer. Abertamente a você, leitor-espectador. Com o testemunho de centenas de pessoas que vibraram, se emocionaram e lotaram, todos os dias, o espaço dentro e fora da Alceu. Meu Deus! Que faço eu senão, repito, dizer obrigado pela comunhão? De coração. E já temos convite para voltar em maio. Mais detalhes eu digo depois, é claro. Aqui, peço perdão pelo entusiasmo. Se soar a você, digamos, um tanto exagerado. É apenas a alegria de comprovar que estamos no caminho. E de que não sigo sozinho. Fui. E fique de olho. Meu próximo livro, sim, já está no forno. Letras — e músicas — para todos os gostos. É isso. E por hoje é só. Té amanhã e meu especial abraço a todos.
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