3.11.08
LÁ NO RASIF
Eu parecia que estava no Altas Horas. Embora fosse à tarde. Calor virado. Humano. Eu, vejam as fotos, conversando com os professores e alunos da Escola de Referência Cícero Dias. Explico: foram dois dias de apresentações e um ano inteiro dedicado ao meu trabalho. Eta danado! Cada turma escolheu um conto para burilar. E o resultado: houve dança, teatro, instalações, xilogravuras, vídeos, animações e até jogo de computador. Pô! O que quero eu mais? Agradecer a todos lá da escola. Sobretudo, aos corajosos professores que têm colocado a literatura contemporânea em sala. No juízo e no coração da moçada. Quanta emoção! Jamais perderei cada brilho de olho que recebi. O carinho e bora embora. As perguntas curiosas que tive de responder. Haviam lido tudo e queriam saber. Como foi escrita tal história. O porquê de meus textos serem gostosos de ler. Isso mesmo. Meus contos batem fácil, disseram-me, empolgados. E fico eu, assim, sem fala para dizer. Repito: para agradecer. Ave nossa! O melhor é continuar a escrever, escrever, escrever. E não esquecer a lição que aprendi com os queridos novos leitores e amigos que fiz lá no Recife. Valeu, valeu! E acho que por hoje já deu. Fui. Mas vou. Nesta sexta parto para Porto Alegre, pois é. Irei à Feira do Livro. Atenção, amigos gaúchos: vou para coordenar uma oficina de ficção. Saibam mais clicando aqui em cima e façam já, gratuitamente, a sua inscrição. Fui, até amanhã e aquelabração. No bundão. E té.
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