10.2.09
60
São poucas as pessoas que admiro tanto quanto o Alberto Guzik. Faz tempo. Desde quando, de longe, lia as suas críticas e biografias teatrais, etc. e tais. Desde quando bati o olho no seu primeiro livro de contos O Que É Ser Rio, e Correr? E eis que, de repente, Guzik largou tudo e voltou a atuar. Isso no ano de 2004. Sonho antigo, que ele havia deixado de lado. Estive lá, na sua reestreia como ator. A peça era O Horário de Visita, de Sérgio Roveri. Do Roveri, Guzik também foi diretor do belo O Encontro das Águas. Dirigiu também um espetáculo com contos meus. Sem contar, é claro, a trajetória brilhante e corajosa que ele tem feito junto a Companhia de Teatro Os Satyros. Vejo tudo sempre que posso. E vejo com um orgulho danado. Uma alegria de fã, de amigo. Pois amanhã, no Satyros 1, explico: o novo desafio se chama Monólogo da Velha Apresentadora, texto de Marcelo Mirisola, sob direção de Jô Kowaliki, e com o qual Guzik comemora 60 anos de carreira. Sim, Tatiana Belinky, na última edição da Balada Literária, nos revelou: foi numa peça escrita por ela que o Guzik pôs, pela primeira vez, os pés no palco. Aos cinco anos de idade, acredita? Que maravilha! Merda para você, grande figura! Generosa e talentosa. Pena será que, em virtude de compromisso assumido, não poderei conferir a Velha Apresentadora. Eta porra! Mas irei depois, com certeza. E bora embora. E mais não digO. Aquelabraço a todos e beijos no umbigO. Fui.
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