18.3.09
CLÔ
Ontem, ao que parece, baixou o espírito do Clô na cidade de São Paulo. Raio e tempestade em toda parte, por tudo que é lado. Ave! Velas acesas. Em blecautes. Pela alma plumada dele. Quem sabe? Lá, na TV Cultura, ele também deu as caras. E bocas. Eu estava, digamos, com a língua solta. Meu Santo Periquito! Explico: isso durante a gravação do programa Letra Livre, apresentado por Manuel da Costa Pinto. Uma conversa entre mim e Lygia Fagundes Telles. Ela em dia de graça. Rimos deveras. Falamos de sertão, Sertãozinho, inveja, homossexualidade, ABL. Respondi sobre internet e a recente afirmação do escritor Milton Hatoum contra os blOgues. Aproveitei para comentar a frase de um outro autor: que os gays não lêem. Que horror! De que são todos iletrados, segundo o Bernardo Carvalho. Eta danado! O papo, queridos (bem poético e bem-humorado e longe de ser raivoso), foi, sim, um tanto apimentado. Ao estilo inconfundível do Clô. Ele que nos deixou. Não, sem antes, soltar confetes. Purpurinas, no estúdio, caíam misteriosamente em nossas cabeças. Juro. Verdade-verdade. Para conferir, marquem já na agenda: o programa vai ao ar no dia 9 de abril, uma quinta-feira, às 22h15. Inclusive, saibam desde já: o Letra Livre agora será semanal, etc. e tal. E por hoje é só. E mais não digO. Olhando para aquela lente da verdade, lá no alto, deixo aqui o meu costumeiro abraço e beijos no umbigO. Fui. Em tempo: para ver algumas imagens de bastidores, cliquem aqui no blOgue da Ivana Arruda Leite, meus amores. Fui de novo. Ai, ai. Vupt, vapt!
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