18.8.09
O REI
E no domingo passado, no caderno Mais! da Folha de S. Paulo, saiu uma matéria bem boa acerca de oficinas literárias e eta danado! Depoimentos valiosos de nomes como Daniel Galera, Assis Brasil, Augusto Fischer e vixe! E eu também dei por lá umas microdicas, a fim de não me alongar. E senti falta, na reportagem, de figuras como João Silvério Trevisan, um dos pioneiros desses cursos aqui em Sampa. Lembro de quando, ainda no Recife, eu sonhava em participar de uma oficina do Trevisan. Assim que cheguei por aqui, em 91, procurei a Casa Mário de Andrade, onde autores como André Carneiro, Eunice Arruda e Roberto Amado davam aulas. E o quanto aprendi em sala! Testando meus contos no ouvido de outros tantos. O bom dessas oficinas é isto: a troca criativa, o texto na roda viva e maravilha! Vale salientar que, ainda no Recife, fiz parte da primeira turma do mestre-escritor Raimundo Carrero, a quem devo boa parte da minha prosa e ave! E em resumo: procure o jornal, se por acaso você ainda não viu. Valem a pena a leitura e a reflexão e é isto e mais não digO. Apenas aproveito e aviso: por esses dias, o grande Trevisan lançará o romance O Rei do Cheiro, pela Record. E no mais, coloque logo na agenda: ele será o homenageado da Balada Literária deste ano, que acontecerá de 19 a 22 de novembro. Mas depois eu conto mais detalhes, que estou sem tempo. Amém e saravá e fui e té já. Ah! Por falar nisso, nesta sexta começo a coordenar uma oficina intensiva, que vai até setembro, na Casa das Rosas. Corra e veja se ainda há vagas e bora embora. E ainda: daqui a pouquinho, a partir das 19 horas, o escritor - e também oficineiro - Nelson de Oliveira lança, na Livraria da Vila da Fradique, a antologia Futuro Presente, com vários contistas escrevendo ficção científica e saída pela Record idem.
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