16.12.09
MAUS ESCRITORES
Sei que todo mundo está de parágrafo cheio, de juízo sem juízo. Não aguenta mais convites de lançamento, cobranças de leitura, mais literatura. Meu Cristo! Estamos com o ano terminando, à boca de morrer, e o povo não se toca. Vamos aos perus, ora bolas. Mas como eu e meus amigos do b_arco não prestamos, avisamos, a saber: amanhã, quinta, a partir das 19h30, vai acontecer a última noite de autógrafos. Dois livros estão saindo do forno. Pela editora Demônio Negro. Coisa do diabo, só podia ser. Um é o volume intitulado Maus Escritores, reunindo contos e poesias dos participantes da minha oficina de criação literária. O outro é a narrativa densa e curta do amigo, também da oficina, Felipe Sverner: ele e o texto e as fotografias que fez para o seu Não Tenha Medo, o Deserto É Morto. Aí depois desta noite, juro, eu caio fora. Do mapa. Ninguém me encontrará para cobrar. Lançamento, só se for na água da cachoeira. Leitura, só da paisagem brasileira. E sexo, muito sexo. Que ninguém é de pau. Nem de ferro. Na sexta, volto aqui para o derradeiro pôste do ano e beleza! Fui.
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